sábado, 12 de janeiro de 2013

Tempo(ral)

Tempo, tempo, tempo, tempo...
Talvez seja a hora de internar-se em pensamentos, medicar-se com o correr aos ponteiros e deitar no leito dos sonhos em tempo, enquanto se espera (o tempo).
Há tempos que os tempos andam avessados, ao mesmo tempo que o sentido também põe - e tira - as caras, as cartas da manga. O sabes? Nem.
O Senhor do Tempo, a cada tempo, responde os sins e nãos às preces do fim de noite.
"-Espera. Quase, menina!", e os dedos ainda teimam em desejar o fim de cada minuto.
De outros tempos, só as marcas. E estas asseguram que é outra era, outro ar, outra mente, mesmos atores, assim e (para) sempre.
Que venha, que deixe, que fale, que sinta, que pense, que diga... o tempo.

"Nunca é tarde pra dormir em paz".

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