domingo, 13 de janeiro de 2013

Des-a-fio

Eis um passo, do que agora pode ferir, amanhã há de salvar.
Que sentido? Aquele que se sente fundo, fere, ferido.
No peito , luta, tal qual ave que busca o outro lado da gaiola de silêncio, num voar frenético, tenso, limpo.

O céu, de cortina fechada, trama o mais belo nascente, amanhã, depois, depois, outrora.
É certo, que o Inventor já indicou a companhia do acontecimento.
O passaporte? Segure a mão, transporemos o tempo (da mágoa) para construir uma fortaleza.

Um comentário:

  1. O que seríamos sem o passado que, um dia, nos feriu? É algo fundamental e um dos ingredientes de uma estrada chamada vida. O engrandecimento do ser humano depende do fato dele ter espado com vida das piores situações que já passou. E diz Roberto e Erasmo, "As cicatrizes falam". Abraço! :)

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