terça-feira, 14 de setembro de 2010

Arquipélago



Faixas de terra desconhecidas, isoladas por beleza mais perfeita,
que beija meus pés cantando som de muitas ondas, acompanhado de um silêncio de palavras ditas.
A chuva cai lá fora e afoga as palavras que estão na fila de espera para se tornar em verbo: silêncio - calar, amor - amar, tempo - esperar...
Os sentimentos condensaram e agora se precipitam, escorrem dizeres pelo céu; descem devagarinho e se desfazem na terra nova.
Chove na minha ilha. E no restante do arquipélago?
Espero em Deus a previsão do tempo.


20/04/2009


P.S.: Um dos textos mais legais de minha curta vida.
Muitas histórias entre as palavras...
A data? Nem comento.