E enquanto muitos querem voltar, eu queria estar lá, abraçar a causa, remover pedras - e preconceito-, respirar o pó e o cheiro das almas mortas nas ruas descritos nos jornais.
Ver os sonhosque distam, agora dentro dos bolsos dos que não tem o que comer, que bebem água imprópria ao consumo
Sentir molhar das lágrimas infantes, agora mais órfãs do que nunca, num simples abraço ou nos olhares trocados pelas ruas de escombros.
Antes disso, quem se lembrava?
Quem se importava?
Nem eu sabia que 80% vivia de carteira e barriga vazias...
E enquanto não posso ir, oro, escrevo, clamo, canto. E choro.
P.S.: Lori, não consigo comentar no seu blog!