terça-feira, 22 de setembro de 2009

A QueL MoraeS:


Fulguras em teu coração amante,
um suspirar melodioso de amor e choro.


perde-te nas nuvens do céu estrelado,

e reiteras carneirinhos pra adormecer sonhando.

ainda, amanheces as verdades,
desenhadas entre uma metáfora e outra.


exacerbas as fantasias para florescer as ilusões,

em baldes d'agua fria, como as rosas do quintal.

tuas preces cantadas em recital,

deliram as firmes pedras de basalto.

e faz-se vento e canto,
e amas por inteiro,
e deixas o coração completamente cheio,
desse planar macio entre nuvens.

não tocas o chão, é verdade,
não conheces a realidade,
pois veste de rosa, e azul-turquesa,
a dor limitante da incerteza.


Nine


P.S.: Vale a pena ler de novo, ver de novo, chorar de novo, viver de novo!
A lembrança dos papéis amassados dentro dos bolsos das calças jeans ou perdidos na mochila, é confortante, mas faz escorrer uma vontade de lágrima pela alma...
Obrigada, Deus, por inventar a amizade!